sexta-feira, setembro 14, 2007

Janis Joplin





Parece ontem, que num dia quente de verão, ouvi pela primeira vez uma voz que ecoava daquele velho toca-fita do “Del Rey” acinzentado do meu tio, era ela, Janis Joplin , que acompanha meus momentos até os dias atuais.
Lembro-me que a música que tocava era “Piece of my heart”, a primeira impressão, eram apenas belos gritos, mais aos poucos, ia me tomando uma sensação de liberdade ao misturar a música com o cheiro suave da brisa ainda morna no cair da noite, o verão era doce como a canela, e as crianças brincavam na rua, e o carro em frente à casa com as portas escancaradas, ecoavam altos agudos que aquela voz de alma negra transmitia pelo ar.
As pessoas não entendiam muito bem, somente alguém muito sensível mesmo , pode enxergar através da música os acontecimentos da vida.
Janis Joplin virou lenda , muito pouco se sabe sobre sua origem, sua letras eram histórias , auto biografias, muitas vezes ela desabafou em sua letras, sua grande biografia não esta nos livros e nem no cinema , mais sim nas suas canções que muito dizem sobre ela, a cada álbum é um capitulo...
Janis Joplin tem uma discografia muito linda e grande, mais o álbum considerado sua obra-prima é o “Pearl”, sua obra Póstuma, no qual existe uma música chamada “Buried Alive in the blues” somente o instrumental, teria ela colocado sua voz, mais sua estranha morte num hotel da Califórnia, a impediu de gravar sua voz na ultima música que faltava pra completar o álbum, nem teve a felicidade de ver seu disco sendo aclamado pelo público , ela morreu em 1968, o álbum só foi lançado em 1970...

“Bem, a febre da noite, ela queima o amor próprio da mulher, aquelas chamas quentes e vermelhas tentam empurrar o velho amor pra fora.Uma mulher solitária, ela é vítima do homem dela , sim ela é. Quando ele não consegue estimular o próprio caminho dele , bom Deus, ela faz o melhor que ela pode. Uma mulher solitária, Deus, que solitária garota.”
A woman left lonely.... Janis Joplim (Album Pearl)
Por Juh Amaral....

sexta-feira, agosto 31, 2007


Quero ver , se não ver , não posso ver
o que há dentro do ver , a não ser, a visão do ver...

Olhos físicos , vejam tudo, matéria , corpos, objectos...
Olhos espirituais , vejam tudo , o que não é visível, a olho nu...
Olhos desnudos, vejam a mentira e a calúnia...
Olhos vestidos, vejam o que apenas querem enxergar..
Olhos travestidos, vejam apenas a casca , que depois se quebra, pois é frágil...
Olhos fechados , não vêem, por que não querem ver ...
Olhos abertos, vejam e tomem cuidado ...

OLHO POR OLHO...
VER POR VER...
NADA DISSO ...!
PARE AGORA !
VEJA COM A ALMA...
NÃO SABE COMO ?
APENAS SINTA SEU CORAÇÃO BATER, E A RAZÃO FALAR...
OS OLHOS MAIS PUROS E SINCEROS,
SÃO OS OLHOS DA ALMA...

jUH aMARAL...

sexta-feira, agosto 24, 2007

Talentos do Brasil......Isaac Feitosa






Conheça Isaac Feitosa, 24 anos, Maceió Alagoas. Ator





Consumo artístico: Fale um pouco sobre você profissionalmente...

Isaac Feitosa: Comecei a fazer teatro em 2002 quando fundei, junto com os atuais integrantes, o meu grupo, a Cia. do chapéu. Na mesma época entrei para o curso de formação do ator, na universidade federal de alagoas (Ufal). Com o grupo, fazíamos exercícios teatrais de improvisação, laboratórios, jogos etc. no centro da cidade todas as manhãs de quintas feiras. No mesmo ano, montamos nosso primeiro espetáculo, o "Apesar de você...”.
O texto é de Thiago Sampaio e Amanda Danielly e tratava sobre as nossas escolhas. Para onde nossa escolha nos leva. No espetáculo, participei como assistente de direção e sonoplasta.
Com ele participamos de eventos aqui no estado e alguns festivais, incluindo o extinto FENETEG - Festival nordestino de Guarabira, na Paraíba.
Depois disso participei de espetáculos com outros grupos, como O mágico de OZ, pela Cia. Falange Teatral, onde fazia o Leão Covarde e Eu sei que vou te amar, pelo mesmo grupo. Neste último, participei da produção.
Nesse período, com a Cia. do chapéu, comecei a desenvolver experimentos com a intervenções urbanas em ônibus coletivos. Uma experiência que fez o grupo voltar a sua origem, já que estávamos novamente fazendo teatro na rua, em espaço alternativo. Também desenvolvi trabalhos com teatro-empresa, como esquetes, performances e promoções. Dentre estes, cito o espetáculo de rua Pafinha das calçadas, onde fomos contratados pela SETURMA - Secretária de Turismo de Maceió, para montar uma performance sobre o jaraguar (bairro boêmico. Centro histórico da cidade). Foi então que montamos esse musical cômico, que conta a história de Pafinha, uma folclórica prostituta que trabalhava no bordel mais famoso e antigo daqui, o Tabarís.
Atualmente, além de atuar em Alice!? , estou num processo de montagem de um espetáculo de dança.




Consumo artístico: Maravilhosa trajetória, me conta, alem do palco, vocês levaram o teatro pra ruas, pro cotidiano das pessoas, como foi essa idéia, com que intuito vocês vão pra rua contar história?


Isaac Feitosa: bom, nosso processo com a rua se dá da seguinte forma: trabalhamos com elementos do teatro invisível. As pessoas não têm idéia de que estão vendo teatro. O que me instiga, particularmente, nesse contato é perceber a reação das pessoas ao que é extra-cotidiano. Eu comecei a fazer teatro de forma adversa à maioria das pessoas. Não tive esse primeiro contato num curso, numa sala apropriada e sim já na rua, com e para esse público "desavisado". Então o meu intúito e de intervir mesmo no espaço

Consumo artístico: qual sua relação com o teatro, de que forma vocês se relacionam , diz como se fossem um casal, ela é sua paixão?


Isaac Feitosa: Bom, é a forma mais exata que encontrei para exprimir minhas sensações. Colocar pra fora. Diria que o fazer teatral para mim é uma questão de necessidade.


Consumo artístico: isto acontece quando amamos de verdade algo. Quais foram as maiores dificuldades que você teve que passar pra iniciar a carreira de ator?

Isaac Feitosa: As que qualquer pessoa de teatro tem: falta de espaço para ensaio, falta de incentivo financeiro. Secretarias que não apóiam projetos, empresas menos ainda... Esses fatores


Consumo artístico: pra finalizar gostaria que você falasse sobre "Alice!?”, e sobre novos projetos que vem ai pela frente?


Isaac Feitosa: Alice!? o processo começou em agosto de 2006, quando JOnatha Albuquerque e Tácia Albuquerque, meus companheiros de grupo, decidiram retomar um processo em cima da obra de carroll. Convidaram Thiago Sampaio, outro integrante do grupo, para dirigi-los. A idéia inicial era montar o espetáculo com os dois atores. Tacia seria Alice e junta entraria em cena com as outras personagens. Com o decorrer dos ensaios, sentiu-se a necessidade de uma contra-regragem, eis que eu fui convidado para ser esse terceiro elemento no espetáculo. Nos ensaios, com o meu envolvimento, logo a idéia inicial foi desvirtuada e Thiago, o diretor, decidiu então dividir as personagens entre Jonatha e eu.
Eu entrei em outubro. Fizemos a preparação corporal durante meses, para, só depois dessa etapa começamos a distribuição e criação de personagens. quanto às cenas, optamos pelo caminho inverso ao tradicional, onde toda a encenação é criada partindo do texto. Listávamos as ações a serem executadas em cada capítulo do livro e partíamos para improvisações nos ensaios. Os textos mais repetidos, nas nossas improvisações eram escritos e permaneciam na cena. E assim o espetáculo foi sendo construído. Todo a partir da improvisação.
Uma curiosidade dessa montagem é que todo o material cenográfico foi criado por nós. Quem assina a direção de arte é a nossa Alice!?, a Tácia Albuquerque. E é executada por mim e por ela mesma.


Cena da peça "Alice!?" fotos : Renata Voss
Consumo artístico: que maravilha, fico feliz por ter talentos assim, a pena que escondidos por ai, e não temos oportunidade de desfrutá-los, a ultima agora... Deixe uma palavra de incentivo à cultura! Pode ser?

Isaac Feitosa: acredito que a arte seja o meio mais completo de comunicação entre duas ou mais pessoas, sendo assim ela se faz imprescindível para o desenvolvimento de todo e qualquer indivíduo. Só com o acesso a cultura se consegue romper cânceres como o preconceito na medida em que o homem passa, através desse acesso a entender a si mesmo, aos outros e, consequentemente às diferenças, compreendendo-as como... parte de um todo.
Isaac Feitosa : "Só com o acesso a cultura se consegue romper cânceres como o preconceito ..."
Consumo Artístico, por : Juh Amaral

quinta-feira, agosto 09, 2007

Maria Lúcia Pedroso "O grande amor de JK"


Não vou falar aqui sobre o que todos já estão cansados de saber, que Maria Lúcia Pedroso foi o grande amor do já falecido presidente JK. Gostaria aqui de destaca - lá e de falar um pouco sobre esta dama tão distinta.
Maria Lúcia Pedroso é pernambucana, casada com o Médico e ex deputado José Pedroso, uma mulher de beleza inigualável, chegou a afirmar João Pinheiro autor do livro "Juscelino uma história de amor", que, Maria Lúcia, apesar de baixa estatura, loiríssima, se parecia muito com a atriz Kim Novack.
Maria Lúcia teve um romance as escondidas com JK durante 18 anos até a morte do presidente. Alguns comentam que o marido de Maria Lúcia, acabou por descobrir o relacionamento secreto de sua esposa e foi pessoalmente tirar satisfações, apontando assim uma arma para JK, pois tudo não passou de "bafões" da imprensa, por que José Pedroso era muito calmo e inteligente, concertes não iria resolver a situação com esse tipo de agressão, pois era de família tradicional e era conhecidíssimo pela mídia na época.
Maria Lúcia acompanhou JK até sua morte, tratou muito bem dele no seu leito de morte, ao contrário de que falam por ai, que apenas foi uma "amante-meretriz" como foi tratada pela minissérie global. Com fontes que tenho, a mesma teve uma conversa social com Lili Marinho, mostrando sua indignação ao ser retratada na televisão.
O presidente JK virou filme e quem viveu nossa relacionada dama, foi a atriz Mariana Ximenes, a qual teve um encontro pessoal, pra compor a personagem. Elas se relacionaram muito bem, diz Maria Lúcia:
- O encantamento é recíproco. Não podiam ter encontrado pessoa melhor para me representar. Eu disse a ela: "Você podia ser minha filha.”.
A atriz Mariana Ximenes rodou sua primeira cena num palacete em Botafogo. Ao som de "Fascination", ela toma banho de espuma, enquanto segura uma medalha com a imagem de JK. O objeto foi emprestado pela própria Maria Lúcia Pedroso. Antes de começar a rodar a cena, um técnico se encarregou de reduzir o - compreensível - grande número de pessoas no set, a cena foi refeita várias vezes.
Lúcia ajudou a atriz a compor o personagem. Como na cena em que Mariana toma banho de espuma. - Falou: "Não molha o cabelo, não. Senão vai ficar com cara de pintinha molhada." A personagem estava se arrumando para sair e não molharia o cabelo.
Ela fala com carinho e admiração de Juscelino. - Ele tinha um charme louco. Exercia fascínio nos homens e nas mulheres. Sinto uma saudade enorme dele até hoje.



'O amor nunca foi feio' - Maria Lúcia Pedroso diz que sente saudade até hoje de Juscelino.
Por Juh Amaral...

Bibi Ferreira a Dama da cultura brasileira.


Bibi Ferreira, pseudônimo de Abigail Izquierdo Ferreira (Salvador, 10 de junho de 1922), é uma atriz, cantora, diretora e compositora brasileira.
É filha do ator
Procópio Ferreira e da bailarina espanhola Aída Izquierdo. Nem Bibi sabe ao certo o dia em que nasceu. A mãe dizia que ela nascera em 1º de junho; o pai falava que a data era 4 de junho mas, sua certidão de nascimento traz a data de 10 de junho


O início
Fez sua estréia teatral aos 24 dias de vida, na peça Manhãs de Sol, de autoria de
Oduvaldo Vianna, substituindo uma boneca que desaparecera pouco antes do início do espetáculo. Logo após os pais se separaram e Bibi passou a viver com a mãe, que foi trabalhar na Companhia Velasco, uma companhia de teatro de revista espanhola. Seu primeiro idioma, até os quatro anos, foi o espanhol. O idioma português e o grande amor pela ópera ela viria a aprender com o pai.
De volta ao Brasil, tornou-se a atriz mirim mais festejada do Rio de Janeiro. Entrou para o Corpo de Baile do
Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde permaneceu por longo tempo, até estrear na Companhia do pai. Aos nove anos teve negada a matrícula no Colégio Sion, em Laranjeiras, por ser filha de um ator de teatro. Completou o curso secundário no Colégio Anglo Americano e aperfeiçoou os estudos de balé em Buenos Aires, no Teatro Colón.
Sua estréia profissional nos palcos aconteceu em
1941, quando interpretou "Mirandolina", na peça La Locandiera. Em 1944, montou sua própria companhia teatral, reunindo alguns dos nomes mais importantes do teatro brasileiro, como Cacilda Becker, Maria Della Costa e a diretora Henriette Morineau. Pouco mais tarde, foi para Portugal, onde dirigiu peças durante quatro anos, com grande sucesso.



(biografia, fonte: Wikipédia. )